sábado, 9 de dezembro de 2017

Irmãos de Sangue

Sou fascinada por inesperados. O jornalismo me permite transbordar a alma em palavras. Alguém perguntou-me como eu faço isso. Não sei, a coisa vem pronta, só tenho o dever de corrigir.
Ganhei irmãos e irmãs. Gente que tem na sacralidade da alma a força da vida, mas também é gente que erra. Gente de raça. O Tempo, senhor da serenidade, não nos permite congelar nos momentos de paz, porque também teríamos que parar no momento da dor.
Esses irmãos me tiraram do silêncio profundo da dor para a paz barulhenta de uma mesa cheia de vozes e alegrias.
Axé e Amém. Que venham mais mesas.

Roda Mundo, Roda Pião

Reconstrução é a palavra que define 2017. Não é fácil dar uma segunda chance a uma alguma coisa que já foi delicada e estressante, mas ter um sorriso acolhedor, uma risada amiga e alguém que te olhe com o filtro da fé e da fraternidade é um bálsamo. Irmãos de sangue, no sangue puro do Cordeiro. Gente que entrou na minha vida metendo o pé na porta. Movimentos da alma sim, mas com a leveza da brisa matinal é com a força de um búfalo. A gratidão? Essa vem na minha lágrima. Bônus do amor recebido.